Na sua cabeça ele
ainda não era tão importante, mas estava ali. Em seu coração algo batia, mas
não se sabia o que.
E o sol se pôs mais
uma vez. A luz subiu e ela decidiu amá-lo. Seria diferente dessa vez? Talvez os
anjos resolvessem ajudá-la. Foi o que aconteceu.
Numa tarde de sol
ameno, numa praça atrás de um colégio, um beijo no rosto e um aperto de mão,
quase um abraço.
Ela sorriu. Ele
sorriu. Andaram.
Ele pegou sua mão
como se fosse seu namorado e levou-a até algum lugar mais confortável. Ela estava
sem atitude, e ele não prestava muita atenção.
O rosto dela estava
vermelho, sua mão suava, seu corpo tremia e seu coração começava a acelerar. E
ele? Não se sabia, parecia calmo demais.
Chegaram, sentaram e
conversaram. Não havia mais ninguém, não havia suspeitas, não havia nenhum
sentimento naquele momento. O que aconteceria?
Ele queria, ela não
tinha certeza. Rapidamente alguém aparece, ele sorri e eles retribuem. Um
pensamento vem na mente dela.
“O que fazer? Meu
coração bate forte.”
Estão um na frente
do outro, sentados. Eles se abraçam e nesse momento ela vê um ser de luz. Asas
negras, cabelo branco, sem camisa e com uma calça branca e jogada. Seus olhos
são cinzas e expressam a certeza de alguma coisa.
Ela olha e se assusta
mais não se mexe. O ser de luz olha-a fixamente faz um sinal de silêncio e diz:
“Eu sei o que você
quer e você sabe. Essa é a sua felicidade. A única chance para derrotar as suas
tristezas. Eu esperarei por você.”
Ela não entende, mas
seu coração compreende. Ela sorri e vagarosamente vai se soltando dele e seu
rosto desliza no dele.
Um olhar, a mesma
respiração, o mesmo sorriso e a mesma felicidade. Ela fecha os olhos e se
aproxima.
O primeiro beijo. O coração
acelera, as borboletas na barriga dançam e música mais bela que existe e o amor
nasce.
Não foi longo, mas
foi mágico. Eles se olham mais uma vez e sorriem. O que fazer agora?
O ser de luz mais
uma vez aparece atrás dele e na frente dela. Ele sorri, faz um sinal para ela
silenciar e mais uma vez diz:
“Obrigada. Agora
podemos ser felizes.”
O ser se vai e mais
uma vez ela fica sem entender nada. Apenas sorri e diz ao pé do ouvido dele: “Obrigada.”
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