O ser de luz a observava. Era como se ele fosse um humano
andando pelas ruas ao lado dela, mas sem ser visto.
O que e quem ele era?
Por que estava ali, e ao lado dela?
Enquanto ele a
seguia ela andava e sorria. Pulava. Girava. Gritava que o amava. E o ser de luz
sorria ao ver cada gesto. Parecia que ele a amava.
Ela entra em casa.
Sorridente e elétrica. Sua mãe olha, sua irmã sorri mas não liga, seu pai não
está, mas sente.
A menininha está
apaixonada! Alguém pensou isso.
A menina entra no
quarto, deita em sua cama e fica olhando para o teto. Ele é azul como o céu,
tem estrelas desenhadas e uma lua cheia linda. É o que ela mais gosta de
observar.
Na cadeira perto da
sua cama está o ser de luz. Ele sorri admirando-a de um jeito apaixonado. É engraçado
e estranho. Ela não o vê, mas o seu gatinho vê.
Ela caminha em
direção ao ser de luz e sobe em seu colo e começa a miar. A menina olha, fica
observando e para com toda a atenção voltada para aquela gato, sendo acariciado
por não se sabe quem.
O ser de luz olha-a
como se ela pudesse vê-lo ali. Então de repente um vento frio entra pela
janela. Ela fecha-a e vai até a mesa da cabeceira. Pega um pequeno caderninho e
começa a escrever.
O ser de luz chega
ao ouvido dela e diz:
“ Só uma coisa... Cuidado a cada passo que você dá. Você
pode perdê-lo no que virá mas poderá ser feliz aproveitando a felicidade que
você tem.”
Ela se assusta e
olha para trás. Não há ninguém. O ser de luz sai pela janela e a menina
adormece em cima do pequeno caderno prateado.
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