E ela parou para
analisar aquela “choradeira” toda dele. Não tinha motivos. Ele gostava dela? E
daí? Ela disse desde o começo como seria. Não tinha paixão, apenas beijos e
carinhos, então porque ele ficava daquele jeito? Não tinha motivos, ou tinha?
Ela só teve que ir
embora, nada demais. Ela tentou, sabe, tentou ser carinho e fazer com que ele
parasse com aquela manha, mas não deu. Ela ficou quieta. Fria? Estava quase lá.
Mas algo, que eu não
sei o que deva ser, não a deixou ignorá-lo. Paixão? Sabia que não era. Apenas
não queria magoá-lo porque sabia que com todo o orgulho que criara acabaria
sendo muito ruim com ele e isso doeria. Ela já sentira isso? Muitas vezes.
Então ela apenas
escreveu palavras confortadoras para que aquele rosto de tristeza saísse, mesmo
que o sue orgulho que criara a fizesse ser fria como de costume. Não o fez. Ela
sorriu? Mais ou menos. Ela tentou esquecer, mesmo que a raiva a consumisse de
tal maneira tão assustadora que ela resolveu escrever.
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